quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

.::Mar Estéril::.



Já não há água que fecunde este mar,

Nem fogo que acalente esta chama.

Das entranhas verdes e húmidas 

(Alvíssaras prometidas)

Vertem agora prantos enlutados e inábeis.


Um vazio arrefecido e triste

Tomou lugar nas violentas vagas,

Carreando a cada preia-mar 

Vontades e desânimos.

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