sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Viestes todos, e ainda bem!





Viestes todos, e ainda bem!

Dia 29 de janeiro é também o dia do meu aniversário. Assinalo o meu nascimento e celebro a VIDA que me foi dada há já 36 anos.
Dispenso, desde sempre, a algazarra e a folgança, mas não abdico de celebrar intimamente o que torna a minha VIDA tão especial, tão exclusiva: a minha família (toda ela), a saúde, a paz, e vós – os amigos – que existis comigo e me ajudais a que tudo faça sentido.
Assim, o meu agradecimento por fazerdes parte, e um abraço dos maiores, onde cabeis todos!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

A Autonomia começa a funcionar...


Uma felicitação aos responsáveis pela Tutela que demonstram, desta forma, respeito por toda a comunidade educativa regional. (Resta, agora, assegurar a equidade na realização das provas nos diferentes estabelecimentos de ensino).




"Governo dos Açores mantém as provas finais no 9.º ano de escolaridade no ano letivo 2015/2016

O Governo dos Açores determinou que se mantém no ano letivo em curso 2015/2016 a aplicação das Provas Finais de Português e de Matemática no 9.º ano de escolaridade, mas não há lugar à realização de Provas de Aferição no 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade.
Neste ano letivo, de acordo com a decisão do Secretário Regional da Educação e Cultura, é aplicada nas disciplinas de Português e de Matemática uma prova final de avaliação interna no 4.º e 6.º anos de escolaridade.
Esta decisão tem em conta que os alunos que agora estão no 4.º e no 6.º anos vinham a realizar um percurso em que era expectável uma avaliação no fim do ciclo e insere-se no âmbito dos princípios defendidos no ProSucesso, nomeadamente do rigor com a qualidade das aprendizagens e de uma avaliação interna também ela rigorosa e articulada entre os docentes de uma mesma disciplina.
A prova final de avaliação será elaborada por cada unidade orgânica ou escola de ensino particular e deverá ser realizada no 3.º período letivo, em data a definir pela escola, a todos os alunos que nela frequentam aqueles anos de escolaridade.
A classificação obtida nesta prova integra a avaliação sumativa interna do aluno, com uma ponderação entre 20 a 30%, a decidir pelo Conselho Pedagógico.
A decisão da Secretaria Regional da Educação e Cultura, tomada na sequência da comunicação do Ministério da Educação relativa ao Modelo Integrado de Avaliação Externa das Aprendizagens no Ensino Básico, visa garantir a necessária estabilidade e transparência que deve reger o processo de avaliação sumativa dos alunos, de modo que, desde o início, todos os seus intervenientes – alunos e respetivas famílias, professores e dirigentes escolares - conheçam as regras que vigoram, nesta matéria, ao longo de todo o ano escolar.
A partir do ano letivo de 2016/2017 serão aplicadas no sistema educativo regional as alterações previstas, a nível nacional, no Modelo Integrado de Avaliação Externa das Aprendizagens no Ensino Básico, nomeadamente as Provas de Aferição nos 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade e as Provas Finais de 3.º ciclo."

GaCS/SREC/PB

imagem @google

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Rescaldo presidencial



A propósito das eleições presidenciais, devo confessar que fiquei bastante satisfeito com o epílogo de ontem. Foi uma noite de glória para o recém-eleito Presidente da República.
Marcelo foi, de longe, o melhor candidato entre o magote que se apresentou a sufrágio, e foi isso que dois milhões e meio de portugueses reconheceram nas mesas de voto: ganhou em todos os distritos e será, a partir do próximo mês de março, o Presidente de todos os Portugueses!
Ouvi-lo em pleno discurso de vitória foi também um verdadeiro gáudio, um prenúncio dos bons ventos que por aí nos acercam.
No entanto, não nos devemos esquecer que mais de 50% dos inscritos nos Cadernos Eleitorais virou as costas a mais esta eleição. Tem sido recorrente e, não tenho dúvidas, em breve ‘cairemos no ridículo’… É unânime: não é um exclusivo português. Mas também não há quem mostre vontade de travar este comportamento tão nefasto à vivência democrática. Lamentavelmente, são cada vez mais os cidadãos abstencionistas.
Outra questão que muito me preocupa (e entristece) é a percentagem excessiva alcançada pelas candidaturas que considerei menos aptas ao desempenho do cargo. Algumas, com toda a certeza, representarão casos sérios de estudo para os Sociólogos da nossa praça.
Por outro lado, e a propósito destas pretensões nominais – passe a designação – considero que, nas condições em que se apresentam, dificilmente podem trazer algo de novo ou útil ao debate. Salvo honrosas exceções, como foi o fenómeno de Manuel Alegre, em 2006, apenas atrapalham, causam estorvo e dispersão. Seria o desejável - o cidadão a concorrer per si aos cargos que o regem, poder-me-ão dizer que se trataria da Democracia em pleno funcionamento, mas, do meu ponto de vista, o apoio e/ou a representação partidária ainda continuam a ser fundamentais, mesmo numa eleição presidencial. Por outro lado, e felizmente, o nosso sistema partidário é hoje reconhecidamente vasto e plural, pelo que pouco se justifica a existência de tantos movimentos independentes, tão tímidos e acanhados, como os que disputaram ontem estas eleições.
De resto, alvíssaras, Sr. Presidente Marcelo!

Telmo R. Nunes
a 25 de janeiro de 2016

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Presidenciais 2016



A escassas horas do baixar de cortina desta campanha eleitoral rumo às presidenciais, já não me restam quaisquer dúvidas sobre qual dos candidatos se encontra em melhor posição para ocupar o cargo mais alto da hierarquia do Estado: o professor Marcelo Rebelo de Sousa.
Seria redundante descrever aqui e agora as excecionais qualidades individuais e políticas, que o colocam, com toda a naturalidade, muito além de qualquer um dos seus adversários. Não obstante, reconheço que esta decisão não foi fácil de conquistar…
Com efeito, assistimos uma campanha paupérrima a todos os níveis. Contaram-se, desde logo, candidatos a mais e alguns com manifesta incapacidade para tal. Houve, e exceção feita aos partidos mais à esquerda, um incompreensível e infeliz alheamento partidário que espero, não se torne recorrente! Houve, ainda, a questão dos debates em demasia, dos quais não senti que emergisse uma verdadeira discussão de ideias, que se indicassem soluções, nem tão-pouco que se descrevessem propostas concretas para o futuro. Em conformidade, a maioria dos candidatos - rendidos ao que desde há muito parece evidente - optou, em larga medida, por centrar a sua eloquência nas ‘fragilidades’ de um adversário, em detrimento de um discurso mais positivo, mais construtivo e, acima de tudo, mobilizador.
Para além de tudo isto, excetuando uma ou outra tomada de posição (risível, em alguns casos, e não me refiro às do pretendente de Rans), fiquei com a impressão de que os dois mais sérios candidatos ao cargo não quiseram defraudar as expetativas de nenhum dos quadrantes políticos, e optaram, de forma inglória, pelo discurso ameno, pelo posicionamento ‘assim-assim’, atalhando, irremediavelmente, as cisões e a disputa ideológica necessárias a qualquer campanha eleitoral. Ao invés, percebi em ambos um ‘piscar de olhos’, perverso e potencialmente comprometedor, ao voto de eleitorado que se diz e se quer divergente.
Não obstante, pelo extraordinário reconhecimento em outras lutas travadas, pela postura tantas vezes comprovada, pela cátedra que ocupa na vida política portuguesa e internacional, pelo apurado sentido de Estado e, essencialmente, pela aproximação de ideais, votarei responsavelmente em Marcelo Rebelo de Sousa.

No próximo domingo é nosso dever cumprir com este ato de cidadania, e espero que todos o possam fazer em consciência.





a 22 de janeiro de 2016