segunda-feira, 4 de novembro de 2013

As Rosas de Granada, por Daniel de Sá (Ahmed Ben Kassin)






Um texto poético fabuloso, pautado por sentimentos como a amizade, o companheirismo, a cumplicidade e, acima de tudo, o amor!
Ainda bem que esta obra não permaneceu apenas no íntimo de alguns privilegiados, como fora desígnio primeiro; ainda bem que a editora o publicou uma vez mais; ainda bem que a família assim o desejou e o partilhou connosco.
Devo confessar que fui um dos que ali acorreu (Museu Vivo do Franciscanismo) e, fruto do desconhecimento, não percebi de imediato a razão pela qual o lançamento seria naquele espaço. “O Sr. professor Daniel merecia, pelo menos, um auditório” – lembro-me ter pensado. Mas não! Quão enganado estava! Foi o espaço perfeito, aliás, que espaço? Ninguém ali esteve durante toda a sessão. Ouso dizer que os intervenientes, pela emoção e grandeza discursiva empregues, elevaram-nos a outros espaços que não aquele. Culpa daqueles que tão bem o evocaram, que sobejamente souberam prestar-lhe mais esta, mais do que merecida, homenagem.
Já li a obra e gostei bastante, contudo, os sentimentos gerados resultam num antagonismo inesperado e deveras interessante: se por um lado a qualidade empregue na execução de mais esta obra-prima não me surpreendeu, já que continuo a perceber o Sr. Professor Daniel como sendo um homem culto e detentor de uma inteligência muito além da média, por outro, houve a descoberta de uma nova faceta sua: Professor Daniel de Sá era um homem apaixonado!
Sublime!

2 comentários:

João Menéres disse...

Mas, afinal, onde foi a apresentação ?

Telmo R. Nunes disse...

Amigo João, a apresentação ocorreu no Museu Vivo do Franciscanismo, na cidade da Ribeira Grande.