Confesso que a Banda Desenhada é um tipo de narrativa que
me fascina bastante. Talvez seja pela relação harmoniosa entre o texto e a imagem,
em sequências ordenadas e com sentido, talvez pelo grau de dificuldade na sua execução,
ou então por ter a certeza de que esta é uma área reservada a um reduzido
número de pessoas bem-fadadas.
Ora, deste grupo de seres faz parte o cartoonista, Luís
Cardoso, autor do livro que empresta o título a este texto.
Dele já vira e admirara alguns trabalhos mas apenas hoje
tive o privilégio de folhear o seu mais recente livro e, confesso, fiquei
deslumbrado com a sua perspetiva do mundo que o rodeia e ao qual se vê
confinado (Ilha de São Miguel, Açores).
Trata-se de uma viagem interessantíssima pela atualidade
da ilha, sempre acompanhada por uma crítica mordaz, agressiva até, mas sempre muito
bem direcionada e bem ajustada à realidade circundante.
Por esta visão atual, pela sua capacidade artística e,
sobretudo, pelas suas qualidades humanas, os meus sinceros parabéns!
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