Notava Raul Brandão em «As Ilhas Desconhecidas» que «nunca houve no Corvo um assassinato ou um roubo», ideia reforçada posteriormente por Guilherme de Morais, que, na sua obra «Ilhas do Infante», se referiu àquela ilha como «um viveiro das mais lídimas virtudes dos velhos portugueses.»
Certo é que as portas corvinas, mesmo escancaradas, ostentaram durante anos, fechaduras artesanais, feitas de madeira e equipadas com um sistema muito simples, montado com uma pequena tranca e uma chave, também elas de madeira. Hoje, a par dos barretes típicos dos corvinos, as fechaduras assumem-se como verdadeiros ícones identitários da vida sociocultural da ilha, um tesouro que merece ser preservado.
Esta tarde, a buzina do carteiro trouxe-me a minha réplica. Fez-ma o David T.P., da Carpintaria Corvo, e enviou-ma com grande requinte e amizade!
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