Um jovem casal de estudantes
conhece-se e, por entre o rebuliço das suas vidas académicas, apaixonam-se de
forma intensa. Vivem, durante algum tempo, um amor desmedido mas, por força do
destino, vêem-se subjugados a uma separação geograficamente forçada. Sem
grandes recursos para a contrariar, optam por oprimir o sentimento que os une,
na esperança vã que o mesmo se dilua com o tempo.
Por
entre uma trama repartida por várias cidades europeias, este casal de amantes
reencontra-se anos depois, ateando-se-lhes novamente o amor que nunca deixaram
de sentir um pelo outro, catapultando-os de imediato para um passado tão
afectuoso. Ainda que em condições deveras antagónicas e visivelmente adversas,
o destino encarrega-se de se fazer cumprir, culminando esta história numa união
previsível mas, contudo, de contornos completamente inesperados.
“A
Distância que nos Uniu” é o primeiro romance da jornalista Patrícia Carreiro
mas, dada a forma como o escreve e mormente pela imaginação que lhe impõe,
dir-se-ia que é já uma autora francamente traquejada.
A
ela, os meus sinceros parabéns!
(Texto de 2010)
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