Possivelmente, a mesma ilha - grande e fechada - que se defendeu "de ser água por detrás dos muros das arribas", e "que durante muito tempo só se abriu para deixar sair gente", é-nos agora retratada e descrita como a "obra perfeita" do vulcão, como terra povoada por gente; cidade com gente lá dentro, com "lugares ermos e misteriosos", e onde se fala de amor... Lugar de silêncio e de luz, de festa e de sombra.
A obra, prefaciada pelo poeta da ilha do sol, Daniel Gonçalves, é muito mais do que um rol de textos e imagens. Aliás, quão redutor seria afirmar que este é um conjunto de fotografias legendadas pela subtileza de uma rica prosa poética, ou, do mesmo modo, um texto ilustrado por imagens capazes de nos reter os sentidos?
Não!
Pouca Terra é bem mais do que isso! É muito mais! Estamos perante uma declaração de amor à ilha, ao arquipélago; aqui foi perpetuada, em forma de texto e de imagem, a condição humana que, desta vez, se quis ilhoa!
A obra, prefaciada pelo poeta da ilha do sol, Daniel Gonçalves, é muito mais do que um rol de textos e imagens. Aliás, quão redutor seria afirmar que este é um conjunto de fotografias legendadas pela subtileza de uma rica prosa poética, ou, do mesmo modo, um texto ilustrado por imagens capazes de nos reter os sentidos?
Não!
Pouca Terra é bem mais do que isso! É muito mais! Estamos perante uma declaração de amor à ilha, ao arquipélago; aqui foi perpetuada, em forma de texto e de imagem, a condição humana que, desta vez, se quis ilhoa!
Leonor Sampaio da Silva (textos), Carlos Carvalho (imagens), Pouca Terra, Companhia das Ilhas, 2019
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